Por que é tão difícil alcançar a felicidade? Chegar àquilo que os filósofos contemporâneos têm chamado de “plenitude” é o propósito da existência humana? A satisfação também tem relação com o mundo material? Essas e outras reflexões são apresentadas pelo professor e doutor em Filosofia do Direito, Marcelo Galuppo, no lançamento Os sete pecados capitais e a busca da felicidade.

Nesta obra, publicada, pela Citadel Grupo Editorial, o autor mostra como a Ética das Virtudes pode orientar a compreensão dos pecados e auxiliar na busca pela realização pessoal. Fundamentada por filósofos como Aristóteles e Tomás de Aquino, essa teoria é estruturada no princípio de caráter. Ela pode ser entendida como um “esforço para se portar bem” e possui quatro valores principais: coragem, temperança, justiça e prudência.

[...] a coragem é a virtude que faz as coisas acontecerem
e que distingue quem alcança a vitória dos demais;
a temperança é a virtude do autocontrole, mestra das demais virtudes;
a justiça é a virtude que reconhece a igualdade entre mim e o outro,
a virtude que reconhece a dignidade de ambos e atribui,
a cada um, o seu papel; a prudência é virtude da arte de viver,
de quem é capaz de fazer boas escolhas,
a virtude capaz de nos conduzir à felicidade.
Essas virtudes são a estrutura da vida ética.
(Os sete pecados capitais e a busca da felicidade, pg. 32)

Sem adentrar à perspectiva religiosa, Marcelo Galuppo lança luz aos Pecados Capitais a partir da visão filosófica sobre instinto, desejos, comportamentos e vícios. Com base na Ética das Virtudes, ele conduz o leitor a entender o que é uma vida boa, qual a finalidade da existência humana, além de orientar o leitor a identificar padrões que o ajudarão a assumir o controle da própria felicidade.

Com uma linguagem de fácil compreensão, o escritor – que é também coautor do best-seller #UmDiaSemReclamar – torna o conhecimento filosófico compreensível a todos os públicos. Os sete pecados capitais e a busca da felicidade é uma leitura indicada a todos os que buscam alcançar a completude de uma vida boa e não apenas a satisfação momentânea.