Modelos como uma RT125 motocicleta alemã com motor de dois tempos produzida pela DKW antes da Segunda Grande Guerra, nos anos 30; Bantam 125 cilindradas de origem inglesa ano 1950; e uma Jawa 250cc motor de dois tempos sucesso na Tchecoslováquia, são motocicletas raras que estão expostas no Museu do Motociclista, dentro do espaço Motor Rock Bar. A exposição é uma das atrações dentro do 19º Barretos Motorcycles 2023.
A exposição reúne 18 modelos de décadas e nacionalidades diferentes de propriedade do colecionador Claudionor Ricci. O “Museu do Motociclista” retornou nesta edição ao evento e tem atraído olhares e fotos dos amantes das relíquias sobre duas rodas.
Pelo terceiro ano presente no evento, o motociclista Ramon Costa Almeida, de Araraquara (SP), passou alguns minutos apreciando os modelos antigos e conhecendo por detalhes um pouco da história de cada motocicleta. “Sou fanático por motos de motor de dois tempos, e tinha uma DT200 e uma Jogue. Acho incrível todo esse zelo e conservação do expositor com suas motos”, disse.
Outro apreciador dos modelos antigos de motos, Luiz Antônio Mariotto, registrou em seu aparelho de celular, fotos das motocicletas. Ele veio do município de Chavantes, pelo segundo ano, participar do evento. “Não tem como não registrar essas máquinas. Fazem parte da história e quem é amante por motos sabe disso”, declarou.
Responsável pela exposição de motos, o colecionador Claudionor Ricci diz que é gratificante conversar com as pessoas e explicar um pouco da história de cada moto. “É um passatempo agradável e gosto de explicar um pouco da história de cada moto. O público tem me procurado a todo momento para conversar a respeito ou contar história sobre modelo da motocicleta. Acho bacana isso”, explica.
Com 73 anos, Claudionor disse que a paixão por motos começou através de uma ‘pirraça’ na infância. A parir daí, ele começou a guardar dinheiro para comprar motos. “A história de colecionador começou diante de uma pirraça de um amigo que não deixava andar em uma mobilete na época. Daí, meu pai disse se fosse bem na escola ganharia uma. Ganhei uma Gullivette (mobilete), e fui trabalhando e juntando dinheiro para comprar motos antigas em ferro velho, motos abandonadas, e restaurando cada uma. São 60 anos dessa paixão por motos”, conta.