Obras do artista plástico brasileiro Gustavo Rosa, um dos mais importantes nomes da arte contemporânea, se mesclam às frases de Jackellyne Costa, paciente do Hospital de Amor (em memória), da dra. Scylla Duarte Prata e do dr. Paulo Prata (fundadores da Fundação PIO XII), do Henrique Duarte Prata (Presidente do HA), entre outras frases criadas pelo Instituto Gustavo Rosa, numa harmonia de imagens, compondo o espaço “Pintando o Bem”, mostra permanente do autor, exposta nas paredes das rampas que conectam os pavimentos 1 e 2 da Unidade Infantojuvenil do Hospital de Amor, em Barretos/SP.

Gustavo Rosa (1946-2013) é um artista autodidata paulistano, foi pintor, desenhista, gravador e designer. A sua experiência com desenho começou na infância. Segundo sua biografia, ele enxergava o mundo com sensibilidade, humor, irreverência, o grotesco e o belo, sempre utilizando traços delicados. As obras de Gustavo Rosa são brasileiras e universais, e apresentam a realidade com ironia, afeto e poesia.

Para a mostra permanente em Barretos, que nasceu de um projeto, fruto da parceria entre o Instituto Sociocultural do Hospital de Amor com o Instituto Gustavo Rosa, a curadoria das obras considerou os valores do Hospital de Amor e do Instituto Gustavo Rosa, como ternura, afeto, cuidados, alegria, leveza e amor. “O conceito visual nas paredes é baseado na observação de uma figura criada com peças fragmentadas de uma obra do artista. Foram realizados experimentos no arranjo dessas peças para criar uma obra original. Como conceito gráfico, também foi utilizado o 'Tangram', um antigo quebra-cabeças geométrico chinês formado por sete peças, que possibilitou a realização da proposta de forma lúdica, mostrando o caminho da pesquisa até sua conclusão”, explica Roberto Rosa, idealizador e diretor-presidente do Instituto Gustavo Rosa, além de ser irmão do artista. Roberto esteve em Barretos em setembro, quando da inauguração do espaço.

O “Pintando o Bem” foi viabilizado graças ao projeto aprovado na Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, com o patrocínio de mais de 25 empresas, e tem coordenação de Roberta Gabriel, conceito e curadoria de Roberto Rosa, design e conceito gráfico de Lucas Fabrizzio, plantas arquitetônicas de Camila Contreras, impressão e montagem de Criart Comunicação e realização do Ministério da Cultura e Instituto Sociocultural do Hospital de Amor.