08/11/2023 às 10:07:29 | Por: Planta e Cresce
Toda dor ou doença tem um sentido ou um código biológico conectado a uma situação traumática, vivida de uma maneira específica e guardada no inconsciente, e isso inclui sua dor de cabeça. (Divulgação)
Toda dor ou doença tem um sentido ou um código biológico conectado a uma situação traumática, vivida de uma maneira específica e guardada no inconsciente, e isso inclui sua dor de cabeça. Encontrar esse código pode ser o primeiro passo em direção à cura.
Se tem uma coisa que brasileiro conhece muito bem é uma bela dor de cabeça. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, somos mais de 140 milhões de brasileiros sofrendo com as mais diversas dores de cabeça. Se levarmos em conta os números do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2022, isso significa mais de 50% da população brasileira.
A grande questão é que, na maioria das vezes, as dores de cabeça parecem não ter uma causa certa e podem estar conectadas a muitos fatores, inclusive os emocionais, segundo a Biodecodificação. Encontrar soluções que sejam parcerias dos tratamentos convencionais pode ajudar a eliminar as dores.
A Biodecodificação é uma técnica descoberta pelo francês Christian Flèche, que investiga a função do órgão doente para encontrar o sentido ou código biológico de uma dor. O objetivo é encontrar o que os biodecodificadores chamam de ressentir, uma “pista” que pode levar em direção ao evento dramático que seria a causa daquela dor ou doença .
A Biopsicoterapeuta Celia Fadul explica: “tudo que vivemos é sentido, certo? Porém, quando algo transcende nossa compreensão e nos causa dor, muitas vezes fica gravado, mesmo que de forma inconsciente, em nossas células, causando o que chamamos de ressentir, ou seja, estamos sempre revivendo aquela situação em diferentes ocasiões da vida, ressentindo a mesma dor, mesmo que de maneira diferente”.
Descobrir o evento que causou o ressentir permite ganhar consciência e tratar a dor ou a doença para além do corpo e do sintoma. “Vamos direto na causa, o que elimina novas situações de ressentir a partir dali”, enfatiza Celia.
No caso das dores de cabeça, o código pode ser mais simples do que imaginamos. “Para que serve o cérebro? Pensar, encontrar soluções, controlar, tomar decisões. Durante nossa vida fazemos tudo isso constantemente. E está tudo bem”, lembra Celia, que continua: “mas, para algumas pessoas, não poder controlar ou não encontrar solução para algo com sua cabeça, com sua mente, é inaceitável e até mesmo insuportável”.
Ela dá o exemplo de uma paciente que sofria com enxaquecas horríveis: “durante o tratamento, descobrimos que, quando ela tinha 6 anos de idade, presenciou o pai sofrer um ato de extrema violência dentro da própria casa, com assaltantes. Na ocasião, ela se sentiu incapaz de poder defender seu pai, de encontrar uma solução e esse foi o estopim para o ressentir”.
Celia complementa: “constantemente, ela repensava o que poderia ter feito para impedir o sofrimento do pai e isso ficou gravado em seu corpo, em seu inconsciente e, a partir dali, a sensação inconsciente era de ela tinha que encontrar solução para tudo e para todos. Esse ato de pensar, repensar, buscar uma solução para tudo, mesmo quando não existia, era o causador das dores de cabeça”.
Entender essa situação permitiu à paciente tomar atitudes diferentes em relação à vida, rumo a uma mudança de comportamento (desapegar das soluções) e a uma ressignificação do ocorrido (rejeitar o sentimento de culpa e a posterior impotência diante do fato), acabando com suas enxaquecas
A terapeuta lembra: “é inegável a importância do autoconhecimento e do acompanhamento terapêutico quando temos uma dor ou doença, especialmente quando já tentamos de tudo e nada parece efetivamente surtir efeito. A terapia não substitui o tratamento médico, ela atua como uma coadjuvante que corta o mal pela raiz, impedindo que ele volte”.
Sobre Celia Fadul
Começou sua carreira como fotógrafa e publicitária, no mundo da moda e eventos, trabalhando no Brasil, França, México e Estados Unidos. Paralelamente a esses trabalhos, nunca deixou de se conectar com sua verdadeira essência: ajudar o outro em sua busca pela saúde. Celia passou pelas mais diversas formações: Cruz Vermelha, Reiki, Xamanismo, leitura de Registros Akashikos, Bioenergética, Fraternidade Branca, leitura de mesa radiônica até se reconectar com os Maoris Healers da Nova Zelândia. Concluiu sua formação como terapeuta Maöri em 2018 com Atarangi Muru e Manu Korewha, em Ahipara, e continua aprendendo com seus anciões, indo para retiros na Nova Zelândia todos os anos. Em 2018, também começou sua formação em Biodecodificação, com o método francês de Christian Flèche. Hoje, é uma das poucas terapeutas Maöri no Brasil e atua como Psicobioterapeuta.
Celia Fadul, biopsicoterapeuta e terapeuta Maori
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