04/12/2024 às 11:01:07 | Por: Phábrica de Ideias
Em Ribeirão Preto, mais de 32% das unidades habitacionais do município são apartamentos; segurança, versatilidade e questões de mobilidade estão entre as principais influências deste crescimento (Divulgação)
Em Ribeirão Preto, mais de 32% das unidades habitacionais do município são apartamentos; segurança, versatilidade e questões de mobilidade estão entre as principais influências deste crescimento
O avanço da verticalização urbana no Brasil tem ganhado destaque nos últimos anos, com um aumento significativo no número de brasileiros que optam por morar em apartamentos. De acordo com o Censo 2022, divulgado pelo IBGE no início de 2024, o percentual de pessoas residindo em prédios saltou de 8,5% da população, em 2010, para 12,5%, em 2022, o que reflete a crescente adoção deste modelo de moradia.
Na capital paulista, o número de moradores de apartamentos subiu de 23,6% para 29,4%. Contudo, não são apenas as grandes capitais que têm observado a mudança e municípios interioranos também experimentam esse fenômeno de verticalização nos últimos anos.
Entre as dez maiores cidades do estado de São Paulo, Ribeirão Preto se destaca com uma quantidade expressiva de apartamentos. O levantamento do IBGE aponta que Ribeirão Preto conta com mais de 86 mil apartamentos, pouco mais de 32% do total de unidades habitacionais da cidade – número superior ao de São Paulo, o que evidencia o aumento do conceito nas cidades do interior.
“A verticalização não é apenas uma tendência, mas uma solução inteligente para os desafios urbanos enfrentados pelas cidades, principalmente do interior. O aumento no número de apartamentos é reflexo do crescimento populacional e da mudança nos hábitos das famílias, que buscam mais praticidade, segurança e mobilidade”, aponta Rafael Batista, Diretor de Incorporação da Perplan.
Interior mais verticalizado
Presente em mais de 20 cidades do interior e com foco nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Perplan analisa a verticalização urbana como “tendência irreversível”, já que a “construção de prédios altos possibilita uma maior eficiência no uso do solo, ao mesmo tempo em que atende à crescente demanda por moradia e infraestrutura”, comenta Murilo Paes, diretor de Engenharia da Perplan.
“A verticalização também contribui para a valorização imobiliária e o desenvolvimento econômico local. Em cidades do interior, onde o crescimento é acelerado, a construção de novos empreendimentos verticais é uma forma de garantir que o crescimento urbano seja sustentável e bem planejado”, complementa Rafael Batista.
Mudanças nos hábitos e infraestruturas municipais
A mobilidade urbana, segundo Batista, é outro fator importante que favorece o aumento da verticalização. “As cidades no interior que são polos de desenvolvimento têm investido na melhoria do transporte público e na conectividade, o que facilita o deslocamento dos moradores e torna a vida em apartamentos ainda mais atrativa”, aponta, citando, ainda, que a proximidade de centros comerciais e a maior acessibilidade aos principais polos de trabalho são fatores que contribuem para o sucesso desse modelo.
Além das questões estruturais dos municípios, as mudanças nas composições familiares e as preocupações com segurança têm influenciado diretamente na decisão das pessoas de morar em apartamentos. “As famílias estão menores, mais concentradas, e em busca de um local que ofereça lazer, segurança e bem-estar. O conceito de ‘lar’ está cada dia mais forte, e os apartamentos conseguem atender esse desejo”, finaliza.
Sobre a Perplan
A Perplan completou 24 anos de história. Sediada em Ribeirão Preto e atuando em mais de 20 cidades, com foco nos estados de São Paulo e Minas Gerais, construiu um portfólio sólido e diversificado, totalizando mais de 40 empreendimentos lançados, mais de 7 mil unidades entregues e 6 milhões de m² de áreas urbanizadas.
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