sexta, 21 de fevereiro de 2025

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Linha-Mar: Livro traz reflexões sobre o mar como espaço de memória

O lançamento de Linha-Mar será realizado no ateliê de Rafael Segatto Barboza da Silva

19/02/2025 às 18:32:37 | Por: agencia galo

Linha-Mar: Livro traz reflexões sobre o mar como espaço de memória

localizado na zona portuária de Vitória (ES), um espaço simbólico para o projeto e cenário da gravação do M'PEMBEIRO – o navio com vida, um dos filmes da plataforma NADO (Freepik)

Vitória, fevereiro de 2025 - No próximo dia 17 de fevereiro, Rafael Segatto Barboza da Silva lança seu mais recente livro, Linha-Mar, em um evento especial no ateliê do artista, localizado em Vitória, Espírito Santo. A publicação representa um marco significativo em sua trajetória, com reflexões profundas sobre o mar como espaço de memória, identidade e resiliência, além de integrar sua pesquisa mais ampla
sobre corpos, territórios e ancestralidade.


O livro Linha-Mar faz parte do NADO – Experimentos para Corpos D’água, uma plataforma multidisciplinar de arte contemporânea que, apesar de nascer no Espírito  Santo, se estende nacionalmente pelas temáticas que aborda. A obra contou com o acompanhamento de especialistas de renome, como Gleyce Heitor, diretora de educação do Instituto Inhotim, e Ariana Nuala, curadora do Museu Afro-Brasil, que
contribuíram para a construção do pensamento crítico e estético do livro.


O projeto teve seu primeiro momento no ano passado, quando foram realizados três filmes e a exposição Linha-Mar, no Museu do Pescador, além de outras ações artísticas e educativas. O livro agora lançado aprofunda essa trajetória, focando na exposição e nos filmes produzidos, explorando suas conexões e desdobramentos.


Dividido em diferentes seções, a publicação percorre temas como a memória das águas, a travessia atlântica e as relações entre corpos e territórios costeiros. “As águas carregam histórias e resistências, funcionando como um arquivo vivo, um território de conexão entre tempos e experiências”, reflete Rafael Segatto em um dos trechos do livro.


Em uma das seções, o leitor encontra uma conversa transcrita entre o artista e a curadora Ariana Nuala, aprofundando não só na trajetória de Rafael, mas em reflexões sobre ancestralidade e pertencimento. A investigação se expande para dimensões simbólicas, históricas e políticas, examinando como as águas são marcadores de memória e identidade.